Estas mãos que te moldam
criam em ti
raiva de te ver
todo o ódio
toda a humanidade
fúria
corrida contra o tempo
fuga
coração que bate
respiração
sangue
torpe é teu corpo
espectro
senhor das trevas sem fim
prendes
foges
atravessas a noite
teu corpo
sem ti
tua vida em mim
alcool da vida
pérfida razão
Estas mãos que te moldam
tiram a vida
apertam
sufocas
rezas
amaldiçoas estas mãos
marioneta de mim
atravesso teu corpo
trespasso a vida em ti
és
sou
morte em olhos pretos
raiva em dois sóis
luas do apocalipse
Estas mãos que te moldam
este grito que te abafa
onde és
cinza
eu morte
tu nada
negrura de coisa alguma
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Nada
Postado por
White Night
às
23:10
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